Sempre me pareceu (é isso que "digo" neste "colage" que é, cronologicamente, o mais recente) que a mais exacta maneira de representar um "inocente", hoje-em-dia, é na forma de um manequim (algo que releva seguramente muito mais da "objectualidade" do que da "pessoalidade" como sinal de lucidez e esclarecimento) encimado, "à Picasso", por uma cabeça de burro. Sobretudo, se esta não for a de um asno real mas da representação completamente inerte de um e tiver no rosto, nos olhos, uma expressão de patéticas tristeza e conformismo...
Tudo coisas que este "collage" reporta fielmente...
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