O cinema (e, se assim posso dizer, a própria "cinematicidade" em abstracto) estão sempre, ao menos como memória e fonte inconsciente de inspiração presentes na maior parte das coisas que "colo". Noutro ponto, falo de Nicholas Ray mas poderia, de igual modo, referir Robert Rossen, Orson Wells e tantos outros.Aqui, faço uma pausa intencional no "tipo" de "citação" (substancialmente politizada) e "vou para" um outro universo, não menos fascinante: o da subcultura po(o)p, designadamente da que se liga directamente ao 'genre' "de terror".
A verdade é que coisas extremamente importantes foram até hoje ditas aqui, neste sub-cinema ao qual o estatuto, ostensivamente "menor", permite escapar à lógica naturalmente "disciplinada" do "comércio" e dizer coisas que a este estão vedadas.
É o caso de Carpenter, Tobe Hooper, Frank Marshall, entre outros.
Não será, é verdade, o caso de um Corman---a que aqui presto confessadamente tributo.
Seja, porém, como for, tematicamente algo menos subtil e, desse ponto-de-vista particular, consideravelmente menos interessante do que alguns dos nomes que citei, Corman é, de algum modo, uma espécie de "pai" e "totem" de muitos deles...

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